Esse trecho de um texto do Blog "Florestas de Suculentas" é muito poético e exprime a minah sensação com minhas suculentas.
"Um certo dia, aproveitando um vaso velho e feio que lá havia, plantei-o com suculentas diversas, todas as epécies que tinha. Não lembro ao certo todas as espécies que usei, mas certamente tinha Graptopetalum paraguayense, Kalanchoe tubiflora, Kalanchoe blossfeldiana, Kalanchoe pinnata, Portulaca oleracea, Sedum dendroideum e uma muda jovem de Crassula argentea. Não lembro ao certo, mas é provável que também tivesseHuernia keniensis, Talinum paniculatum e uma espécie de Graptoveria bastante comum, mas que não sei indentificar.
Fiquei muito curioso para saber qual seria o resultado depois que elas crescessem, mas já sabia que seria bonito. Mas, além disso, algo me supreendeu: Olhando para o vaso, bem de perto como eu gostava de fazer, ele dava a impressão de mostrar uma floresta em miniatura, como aquelas que eu via nos documentários. O aspecto ‘arbóreo’ do Sedum dendroideum e dos kalanchoes me remetia à imagem de um arvoredo que compete por luz, fazendo crescer seus galhos segundo a sua natureza e as adversidades do ambiente (competição com outras suculentas), e com suas estratégias de sobrevivência originais. No inverno floresceram o Kalanchoe blossfeldiana e oGraptopetalum paraguayense, no verão a Portulaca oleracea. E o Kalanchoe tubiflora dava um jeito de se reprouzir lançando suas gemas adventícias. Eu podia passar um tempo longo olhando para aquilo e imaginando uma floresta. Mais ainda: podia até imaginar a voz de um narrador de documentários descrevendo cada espécie de ‘árvore’ daquela floresta, suas estratégias de sobrevivência. Não tinha, contudo, ainda nenhuma espécie animal que eu pudesse notar, exceto algum caracol ou baratinha de horta ocasionais."